sexta-feira, junho 9, 2023
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Zequinha Marinho, Mário Couto e Simão Jatene juntos na campanha pró-Bolsonaro no 2º turno

Acanhado no primeiro turno das eleições deste ano e sem declarar voto em nenhum candidato na disputa eleitoral para presidente, agora o ex-governador Simão Jatene anuncia publicamente até sexta-feira (07), que integrará a coordenação de campanha do presidente Jair Bolsonaro no Pará. Ao lado de seu ex-vice-governador, Zequinha Marinho e de seu ex-colega de partido, Mário Couto, que também foi do PSDB, os três estarão nas ruas pedindo voto para o presidente que aposta todas as fichas para ser reeleito.

O candidato ao senado pelo PL, que ficou em segundo lugar no primeiro turno das eleições de 2022, Mário Couto está em Brasília junto com um grupo de senadores eleitos no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (5) em um esforço para impulsionar a campanha de Jair Bolsonaro no segundo turno.

Além de Mário Couto, o ex-governador Simão Jatene e Zequinha Marinho deverão compor a coordenação de campanha de Jair Bolsonaro, que perdeu para Lula e deverá receber mais apoios no Pará.

Mais cedo, Bolsonaro recebeu os governadores reeleitos Ratinho Júnior (PSD- PR) e Ibaneis Rocha (MDB-DF), além da bancada do agro.

“Temos um Senado mais centro-direita e que aprovará uma proposta que todo o Brasil vai sair ganhando. Se durante a pandemia, com uma guerra lá fora e com uma crise ideológica enorme, nós conseguimos avançar, muito mais será feito com um parlamento simpático ao Executivo”, comentou.

O presidente citou ainda as reformas que passaram pelo parlamento nos últimos quatro anos e disse que o entendimento político do grupo é a “geração de felicidade para a população”. “O esforço agora é para conseguir votos, assim temos certeza de que o Brasil não sofrerá nenhum retrocesso”, enfatizou Bolsonaro.

Entre os presentes, estavam ex-ministra Damares Alves (Republicanos), eleita pelo DF, a ex-ministra e senadora eleita pelo Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PL), o vice na chapa de reeleição, Walter Braga Netto (PL), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o senador reeleito Romário (PL-RJ) e o senador Roberto Rocha (PTB-MA).

A reunião ocorre um dia depois do ex-ministro Sérgio Moro, também eleito ao Senado nestas eleições, declarar apoio à reeleição de Bolsonaro. “O passado foi apagado, os desentendimentos ficaram para trás”, declarou Bolsonaro.

O senador Carlos Portinho (PL), líder do governo no Senado, comentou que nunca antes houve uma relação tão harmoniosa entre o poder Legislativo e Executivo. “Não podemos dar um salto no escuro e voltar para trás. Aqui o presidente Bolsonaro tem a grande base do Senado, aqui somos mais de 60, incluindo os suplentes, raras vezes viu-se isso na história”, destacou. 

Apoio dos governadores e do agronegócio

Nesta quarta, o presidente também recebeu o apoio formal de governadores eleitos no primeiro turno e da frente parlamentar do agronegócio. A senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, disse que o governo Bolsonaro foi importante para o agronegócio e que o setor só tende a ganhar caso ele seja reeleito ao Palácio do Planalto. A senadora participou tanto da reunião com setores do agronegócio, quanto da reunião com os senadores.

“O presidente trouxe aqui hoje a força do Senado e a frente da bancada ruralista, estiveram aqui mais de 200 deputados, os senadores eleitos e outros nomes que já estão aqui apoiando o presidente. O agro está no DNA do nosso país e o agro apoia o senhor porque sabe que o seu governo trabalhou pelo agronegócio”, destacou Tereza Cristina.

Leia também: A lambada de Helder e Beto Faro na oposição paraense, os deputuados eleitos e o segundo turno com Lula

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