Em vídeo recebido em nossa redação, usuário denuncia a situação do Hospital de Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM da 14 de Março). Um verdadeiro “hospital de guerra”, assim as imagens demonstram: um amontoado de pacientes sem condições plenas de atendimento médico.
O vídeo mostra o espaço superlotado e uma mulher sentada no chão sob o risco de contaminação. O homem narra e continua o registro, dizendo “olha o corredor como tá todo mundo jogado…”, são macas sendo utilizadas como leitos e assentos danificados, acompanhantes em pé sem acomodação.
SABOR AMARGO
O que estaria ocasionando essa situação na rede pública de saúde de Belém? Falta de novos investimentos da Sesma pela gestão de Edmilson Rodrigues. Assim justificou um servidor, que terá o nome preservado. Segundo ele, “as pessoas aqui estão engolindo o sabor amargo da gestão do Edmilson. Muitos efetivos que apoiaram Edmilson, e votaram nele, estão revoltados. O que está acontecendo agora é reflexo do ‘derrame’ de gastos publicitários e compras emergencias feitas pra apagar os ‘incêndios’. E agora, com o fim do decreto de pandemia, e com a orçamento estourado, a Secretaria não consegue melhorar ou avançar sem recurso pra compra de equipamentos e materiais essenciais”.
IMPACTO NOS SERVIÇOS
O que estaria ocorrendo na prática?, perguntamos ao servidor. “Já está ocorrendo, colapso dos serviços pela falta de recursos humanos devido os cortes nas folhas de plantão, falta materiais básicos para atendimento dos pacientes, atraso no pagamento de prestadores de serviços de manutenção de equipamentos para suporte hospitalar e ambulatorial”, revela. Ele revela ainda processos formalizados pelo Ministério Público por conta das condições físicas das unidades da rede básica de saúde.
O Portal Diógenes Brandão encaminhou um pedido de nota à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e à área de Comunicação da Prefeitura Municipal de Belém, e aguarda um posicionamento sobre a realidade mostrada no vídeo.
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