sexta-feira, setembro 22, 2023
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Urgente e Exclusivo: Não foram piratas que mataram PM em Cametá e sim um tenente, revela policial

A notícia que trouxe a versão de que piratas teriam sido responsáveis pelo tiro que ceifou a vida do policial foi desmentida por fontes do portal diogenesbrandao.com, que contestam a informação e dizem que a arma de onde partiu o tiro fatal contra o soldado partiu da arma de outro policial, um tenente da Polícia Militar.

A notícia de que “piratas” teriam sido responsáveis pela morte do soldado da Polícia Militar do Pará, Edileno Américo Viana, de 36 anos, na tarde desta terça-feira (20), em Cametá, foi amplamente divulgada pela imprensa paraense, mas a redação do portal diogenesbrandao.com recebeu com exclusividade, a informação de que essa versão apresentada até agora, não é verdadeira.

Segundo fontes que procuraram nossa redação, a denúncia de que a morte do policial teria sido provocada por um tiro que ele recebeu na região da nuca, vindo da arma de um outro policial, já foi informada ao Promotor de de Justiça Militar, Armando Brasil, conforme print da mensagem e que nos enviado com exclusividade.

Pela nova versão, os dois homens acusados de serem “piratas”, Erasmo Rodrigues Ribeiro e Reginaldo Santos Soares realizaram um furto de produtos em um estabelecimento comercial, próximo da orla de Cametá e embarcaram em uma “rabeta” que estava no rio, empreendendo fuga. O soldado conhecido como “Américo” foi até o trapiche em perseguição aos melitantes e lá recebeu um único tiro na região da nuca, sendo que pelas imagens é possível ver que ele estava de frente para o rio, onde os suspeitos estavam em fuga.

Atrás do polical baleado, de frente ao rio, na orla de Cametá estaria o Tenente Castro, que seria o responsável pelo tiro que ceifou a vida do soldado Américo.

Em um áudio enviado ao nosso portal, um policial que estava na ocorrência revela uma nova versão sobre o caso e diz que há testemunhas que afirmam que o soldado Américo tombou depois que o tenente Castro atirou com sua arma em direção ao rio. A denúncia também é complementada, com a informação de que o tenente Castro era costumaz em andar com arma em punho e atirar a esmo, inclusive contra animais domésticos.

Outro fator grave na denúncia que recebemos é a postura que supostamente teria tido o comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar, que proibiu a tropa de apresentar a verdadeira versão dos fatos, que agora revelamos.

Outra fonte do nosso portal, revela que ao analisarem corpo da vítima, Policiais Civis confirmaram que o tiro que ceifou a vida do soldado atingiu a nuca do mesmo.

A redação deste portal enviou mensagem à Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público do Pará, onde busca confirmar o recebimento desta denúncia e os procedimentos que serão adotados para investigar o caso.

Uma mulher que supostamente estava envolvida com os acusados pelo furto teria sido presa e não se sabe se já ouvida e muito menos o que disse às autoridades policiais e ao judiciário.

Os dois homens que fugiram pelo rio na rabeta, foram alcançados e mortos por outros agentes da PM, que alegaram ter ocorrido uma troca de tiros, resultando na morte dos acusados e do policial militar.

A PM-PA lamentou a morte do policial em serviço e se solidarizou com familiares e amigos do militar. Outras homenagens ao Soldado tem sido prestadas por quartéis das mais diversas localidades do estado, como os militares do 13º Batalhão da Polícia Militar de Tucuruí que prestaram homenagens ao Soldado Américo, na manhã desta quarta-feira (21).

Américo se formou na última turma do Curso Tático Operacional realizado em Tucuruí, onde deixou muitos amigos, bem como em Cametá, locais onde era muito bem relacionado e tido como pacífico e um excelente policial.

Atualização

Um cortejo pelas ruas de Cametá, com o corpo do policial Américo foi acompanhado por amigos de farda, familiares e populares. Todos estão fortemente abalados com a morte do agente de segurança pública, que até agora não recebeu homenagens das autoridades municipais e estaduais e nem obtiveram respostas sobre a verdadeira responsabilidade por seu óbito, em pleno cumprimento do dever.

Tanto no trajeto, quanto no velório e sepultamento, a emoção tomou conta de todos.

Assista:

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