terça-feira, março 28, 2023
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Servidores da Seduc protestam nesta terça-feira,3, na Almirante Barroso

Na manhã desta terça-feira (3), trabalhadores da rede estadual de ensino estarão em frente à sede da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), localizada na avenida Almirante Barroso esquina com a travessa do Chaco, protestando por correções salariais e outras reivindicações. A mobilização é coordenada pelo Sindicato dos Servidores Administrativos, Técnicos e Apoio do Estado do Pará (Sinsatap).

Pauta

De acordo com a entidade, o protesto faz parte da semana de luta do trabalhador. A categoria reivindica o retroativo de 2022, a participação na aprovação dos Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCRs)tanto dos servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) quanto da Polícia Científica do Pará (PCEPA), além do pagamento de triênios, a discussão sobre os casos de assédio moral e ainda a manutenção da mesa de negociação entre o Sinsatap e o Governo do Estado.

“O governador ficou de pagar o retroativo de diversas secretarias e não pagou o reajuste do mínimo, que ele só deu agora em abril, o novo mínimo de R$ 1.212. Deu um reajuste de 10,5% sobre o antigo mínimo, que era de R$ 1.100, que deu um ganho real só de R$ 3,50 para a categoria e isso não paga nem uma passagem de ônibus em Belém”, critica o diretor de Política Sindical do Sinsatap, Rodolfo Vieira.

De acordo com o sindicalista, o governo estadual estaria aprovando os PCCRs da Seduc e da Política Científica “sem debater com a categoria, sem garantir direitos reais e efetivos”. “E amanhã, vamos estar cobrando, na frente da Seplad, o retroativo, fazendo contrapropostas ao PCCR e exigindo que ele (governo) seja democrático e respeite a categoria dos administrativos, técnicos e de apoio do Estado do Pará”, disse Vieira.

Reunião

Na edição de maio do jornal eletrônico ‘Eforos Solis’, o Sinsatap faz uma análise sobre o PCCR. Diz que o Plano foi a 3 mãos: o governo, “dos asseclas” e da direção do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado do Pará (Sintepp-Pará). No último dia 29, os servidores estiveram reunidos em assembleia geral, momento em que avaliaram a conjuntura sobre o direito dos trabalhadores.

No informativo eletrônico, a entidade ressalta “que a direção do Sinsatap não esteve em momento algum nessa mesa do PCCR, por duas razões…”. A primeira razão seria a participação paritária, feita em dezembro de 2021, da direção do sindicato na comissão do PCCR, que foi negado pelo governo, na resposta da assessoria jurídica da Seduc. A segunda razão foi o fato de o governo, de forma arbitrária, ao ter nomeado um servidor e diretor geral do Sinsatap, Sidney Pantoja, à revelia da vontade dele.

Em outro trecho do informativo, o sindicato diz que o Governo Helder Barbalho continou pagando o mínimo de 2021 nos meses de janeiro, fevereiro e março, sendo pago o novo reajuste apenas em abril.

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