Em 16 de fevereiro houve a “eleição” que deu continuidade à dinastia psolista na coordenação do Sintepp em Altamira. Agora, o presidente local deste partido está oficialmente influenciando a saga psolista pelo poder no município, usando como palco e vitrine a estrutura do sindicato (leia-se recursos dos associados).
O coordenador-geral do Sintepp Altamira foi reeleito, com um discurso pseudo-comunista, onde muitos demagogos e oportunistas acabam usado para iludibriar e usar seguidores para suas aspirações políticas e seus projetos de poder.

A cada postagem nas redes sociais ele vem deixando claro que usa a estrutura do sindicato, que é dos professores, para se autopromover e difundir sua ideologia esquerdista radical. Não é segredo pra ninguém que o Sintepp no Pará e em Altamira é um puxadinho do PSOL.
É lamentável que os trabalhadores da educação pública de Altamira tenham à frente de seu sindicato esse grupo de radicais de esquerda, com seus discursos político-partidários, disfarçados de pauta legítima dos direitos dos trabalhadores da educação e de luta pela educação pública de qualidade. A luta verdadeira desse grupelho é pelo poder.
É vergonhosa a forma como o coordenador do Sintepp usa as redes sociais do sindicato para se autopromover e expressar suas preferências e opiniões pessoais transbordando aquilo que seria objeto da verdadeira luta sindical.
O sindicato é plural e deveria ter como unidade a busca por educação de qualidade, defendendo os interesses da categoria. É escandalosa a forma grosseira como as pessoas que não simpatizam com as bandeiras da cartilha esquerdista radical, que nada tem a ver com a luta por educação pública de qualidade, são tratadas pela polícia do pensamento esquerdista. Patrulhamento ideológico, típico de regimes totalitários.
Esse fascismo sindical precisa ser combatido. Cancelar quem pensa diferente é coisa de governos autoritários, justamente aqueles tão combatidos nos discursos inflamados dos sintepsolistas ou sintepcomunistas.
Não, não há problema nenhum em fazer parte de um partido político e propagar suas ideologias políticas. Mas isso precisa ser feito e financiado dentro da estrutura do partido e deixar os recursos do sindicato para a defesa da categoria e da Educação. A Educação não é de direita nem de esquerda, os seus atores tem todo direito de ter suas preferências inclusive políticas, mas não podem se valer desse espaço para impô-las.
É hora da categoria acordar para promover uma reforma sindical construindo um sindicato honesto, sério, coerente, plural e principalmente transparente.
Professora Maria é educadora há 15 anos e disse que “com muito orgulho da profissão e muito decepcionada pelo mau uso dos recursos do Sintepp, sindicato do qual me afastei por perceber o uso político e os graves desmandos de sua direção.”
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