sábado, abril 1, 2023
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Saiba como votou cada deputado paraense pela liberação dos jogos de azar no Brasil

Com oito (08) deputados votando favoráveis, cinco (05) contra e quatro (04) ausentes na Sessão Deliberativa Extraordinária, realizada nesta quinta-feira, 23, no Plenário (virtual) da Câmara dos Deputados, os parlamentares paraenses se posicionaram sobre o projeto de Lei que legaliza os jogos de azar no Brasil. 

A liberação inclui o jogo do bicho, cassinos e bingos.

O projeto ainda passará pelo Senado e as bancadas evangélica e partidos de oposição se preparam para cobrar o veto pelo presidente Jair Bolsonaro.

Bispos Católicos representados pela CNBB e a Frente Parlamentar Evangélica pressionaram para a não aprovação do projeto, mas foram vencidos.

“O jogo de azar traz consigo irreparáveis prejuízos morais, sociais e, particularmente, familiares. A CNBB reitera sua posição contrária a essa iniciativa e continuará acompanhando as próximas etapas dessa tramitação, na firme esperança de que o bom senso e a lucidez consigam reverter essa equivocada decisão”, afirmou o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo

A aprovação do texto-base do projeto na Câmara dos Deputados teve 246 votos a favor e 202 contra. Para a CNBB, o voto favorável ao jogo é, na prática, “um voto de desprezo pela vida, pela família e seus valores fundamentais”.  

Nota da CNBB.

Entre os argumentos de quem defendeu a liberação dos jogos de azar no Brasil, há de tudo: Alguns deputados dizem que os jogos geram milhões de empregos e bilhões de impostos, que o Estado pode cuidar dos viciados e tirar a jogatina da “marginalidade”. Outros deputados dizem que no Brasil, até crianças jogam.

Jogos de azar podem virar vício ou dependência nas pessoas. E o que muitas pessoas não sabem é que esse tipo de doença é mais comum naqueles que possuem predisposição genética. Uma em cada dez pessoas convive com alguém que apresenta problemas de vício em jogos.

“O vício em jogos é classificado pela CID (Classificação Internacional de Doenças) como um transtorno chamado de jogo patológico, que se refere a episódios repetitivos e frequentes de jogos que passam a prejudicar toda a vida da pessoa, interferindo em sua saúde mental e física”, diz entidade que trata de dependentes em jogos, drogas e outros vícios.

VEJA COMO CADA DEPUTADO FEDERAL DO PARÁ VOTOU

VOTARAM SIM:

Cássio Andrade (PSB-PA)

Celso Sabino (União-PA)

Eduardo Costa (PTB-PA)

Elcione Barbalho (MDB-PA)

Hélio Leite (União-PA)

José Priante (MDB-PA)

Júnior Ferrari (PSD-PA)

Nilson Pinto (PSDB-PA)

VOTARAM NÃO:

Joaquim Passarinho (PSD-PA)

Olival Marques (União-PA)

Paulo Bengtson (PTB-PA)

Vavá Martins (Republican-PA)

Vivi Reis (PSOL-PA)

AUSENTES

Airton Faleiro (PT-PA), Beto Faro (PT-PA), Cristiano Vale (PL-PA), Deleg. Éder Mauro (PSD-PA) não estiveram presentes na votação.

Veja aqui a lista completa dos deputados presentes na votação do projeto.

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