O Facebook é a empresa mais lucrativa e poderosa do mundo. A mais rica do planeta e que superou todas as demais existentes nestes 20 séculos de história humana, após o nascimento e morte de Jesus Cristo. E o Facebook superou tudo e todos, sem nunca ter produzido nenhum parafuso, nem ter encontrado ouro, petróleo ou diamantes. Nem ter vendido carros ou qualquer outro bem ou artigo de luxo.
O que enriqueceu o dono do Facebook e tornou a sua empresa mais poderosa da face da terra é o dinheiro que ela ganha com patrocínios. Ou em resumo, o que ela cobra para dar maior visibilidade em quem pagar para isso.
Muita gente não sabe, mas mesmo sem cobrar para termos um perfil ou uma página nesta rede social, é justamente nos vendendo como consumidores desta plataforma de propaganda, que eles ganham dinheiro.
Não entendeu? Então eu vou exemplificar.
Tomemos como exemplo a Nike. A gigante do mundo dos calçados e roupas esportivas, quer vender um novo tênis. Para isso, além das mídias tradicionais, a Nike publica um vídeo do seu novo produto e patrocina a postagem.
O Facebook pergunta quantas pessoas a Nike quer atingir, de que gênero, idade, localização e outros detalhes do público consumidor desejado. A Nike define todo esse foco e recebe um orçamento do Facebook, que por sua vez, informa o valor quanto o impulsionamento custará. A Nike paga e o vídeo ou foto da postagem vai sendo mostrado para as pessoas que estão na rede social.
Um negócio em tanto, não é?
Mas se a Nike tivesse publicado o anúncio do tênis, sem o patrocínio, ou seja, sem pagar o Facebook, mesmo assim a postagem estaria na rede social. Mas aí vem o detalhe precioso: O alcance da postagem seria mínimo.
Especialistas em comunicação e Marketing Digital estimam que o Facebook só exibe as postagens sem patrocínio, para um público que varia entre 3% a 5% dos seus seguidores.
É isso mesmo, amigo (a) internauta!
Sabe aquela foto super bonita, ou aquele vídeo maravilhoso que você publica? Sem o pagamento ou estratégias de compartilhamento orgânico, só atinge, no máximo, 5% dos seus seguidores.
Bom, agora vamos falar sobre o que nos fez escrever essa explicação do funcionamento do impulsionamento no Facebook.
É muito raro, para não dizer raríssimo, um blogueiro político ter dinheiro para impulsionar suas postagens nas redes sociais.
Quando isso – raramente – acontece, é durante a época de eleição, período no qual os candidatos repassam recursos de campanha para que estes blogueiros e ativistas digitais tenham um alcance maior de suas “matérias”.
Como ainda não estamos em campanha e os blogueiros do Pará – os quais conhecemos muito bem – não são afortunados, cabe a pergunta: Quem pagou esse impulsionamento deste blogueiro contra o ex-governador Simão Jatene, neste blog de baixa audiência e credibilidade?
Abaixo, alguns dos comentários deixados por internautas, na postagem sobre o ex-governador Simão Jatene, na página do blogueiro acusado e processado por produzir e espalhar Fake News.
Leia mais sobre o blogueiro em questão.
