A história abaixo foi enviada para o redador deste site, com o pedido do autor não ser indetificado.
Jader Barbalho, governador do Pará, foi ignorado pelo Príncipe Charles.
É verdade.
Você não acredita?
Na década de 90, Jader Barbalho estava exercendo o seu segundo mandato a frente dos destinos do Pará.
Neste período, o Brasil sediou a Eco92, importante conferência do clima, organizada pela ONU, na cidade do Rio de Janeiro.
Jader, as voltas com ocupações violentas do território por desmatadores e garimpeiros ilegais, com muitas vítimas de pistoleiros estampando os noticiários, determinou que o Estado tivesse protagonismo neste debate.
A delegação do Pará na ECO92 foi composta por grande intelectuais, personalidades e cientistas da terra.
O tema Amazônia e o clima, passou a ser importante na agenda pública dos países desenvolvidos.
A Inglaterra, patrocinadora de fundos climáticos, destacou o Principe Charles, para liderar o debate mundial. A Coroa Britânica queria o protagonismo sobre o tema.
O Principe Charles, então, aproveitou o momento e organizou um grande evento abordo do navio imperial, ancorado em águas paraenses, precisamente na Baia do Guajará, em frente a nossa Capital, onde se localiza a sede do Governo do Estado.
Autoridades, cientistas e personalidades mundiais foram convidadas a subir a bordo da nave imperial e debater com o Príncipe Herdeiro.
Ao saber da importante notícia, nosso povo encheu-se de orgulho, afinal sediar um evento imperial britânico mostrava a importância do Pará e consolidava Belém como Metrópole da Amazônia.
O orgulho, porém, transformou-se em grande frustração. O Príncipe não convidou para o evento o dono da casa.
O Governador Jader Barbalho foi desconsiderado, deixado de fora da Cúpula da Terra.
Essa atitude foi como um tapa no rosto do maior lider dos paraenses.
Que desfeita!
Nas ruas, todos se perguntavam o motivo de tão grave desfeita real. Devia ter
Explicações.
A oposição, como se espera de uma boa oposição do tipo paraense, ferrenha em suas maledicências, apimentava o debate com insinuações que iam do aumento de crimes de pistolagens, de grilagens de terras, de convivências com o desmatamento e levianas acusações de corrupção.
Até a morte do Quintino Lira, dos deputados Paulo Fonteles e João Batista vieram para os comentários das ruas.
Na Assembléia Legislativa, deputados gritavam forte contra a desfeita do Principe.
Até um projeto de decreto legislativo, tornando-o “persona non grata” ao Pará foi apresentado.
O Principe Charles, na sua imperial autoridade, reuniu quem ele quis, debateu o que veio debater e nem ligou para os apupos da plebe.
O navio do Principe partiu, partiu depois de limpar as latrinas e derramar todo conteúdo nas águas barrentas do Rio Pará.
Aqui ficaram as mágoas e, agora, anos depois, o Império Britânico olha para o Pará e quer ouvir o Herdeiro do Governador de então para, quem sabe, redimir o erro do passado.
Na época, Helder Barbalho (MDB), hoje governador do Pará, tinha apenas 12 anos e como sempre acompanhava o pai desde muito novo, deve guardar mágoas pelo fato de não terem sido convidados, para sequer receber a comitiva real, que pisava em solo paraense, sem se importar com que nos governava.
Assista a reportagem do Jornal Nacional sobre a visita do príncipe Charles, que ignorou o então governador Jader Barbalho (PMDB), que por sua vez amargou o fato de não ter sido convidado pelo príncipe para participar de nenhum encontro com o herdeiro do trono e hoje rei da Inglaterra.
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