sexta-feira, junho 9, 2023
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PT aciona TSE contra o impulsionamento de conteúdo do PL. E o “Gabinete do ódio” do Ed pode?

A contar de desta terça-feira (2), estaremos há dois meses das eleições deste ano. De acordo com o calendário eleitoral, no dia 16 de agosto se inicia a campanha eleitoral com comícios, distribuição de material gráfico, propagandas na internet e caminhadas. Teremos uma campanha tranquila nas redes sociais aos holofotes da grande audiência?

Considerada uma força motriz do processo eleitoral, a comunicação política, com destaque aqui para a digital e as ações relacionadas às redes sociais, assume importância não apenas por conta da evolução tecnológica que a história nos apresenta, mas, no contexto brasileiro das eleições de 2022, sobretudo, devido ao desenho do confronto ideológico em curso.

PT E O SUPOSTO IMPULSIONAMENTO IRREGULAR

E mesmo antes do início da campanha eleitoral nas redes sociais, o Partido dos Trabalhadores (PT) acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mediante representação, devido o suposto impulsionamento irregular de vídeos no Youtube por parte do Partido Liberal, que teria objetivado dar publicidade à convenção, que tornou oficial a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. A convenção partidária do PL ocorreu no dia 24 de julho no Rio de Janeiro.

A direção nacional do PL respondeu ao TSE. O PT e a federação Brasil da Esperança, que é formada por Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV), acusaram o PL de impulsionar de forma não moderada. Os gastos foram de R$ 742 mil, destinados ao impulsionamento de 15 vídeos para todos Estados mais o Distrito Federal, em dois dias.

DEFESA

A defesa do PL argumentou que, uma vez que a ação pede que o anúncio não seja veiculado, não há mais objeto, porque a peça já havia sido exibida apenas durante dois dias justamente para atrair o público para a convenção. A tese central defendida é de que o impulsionamento foi feito como forma de tentar mitigar os efeitos de uma suposta ação coordenada de eleitores da oposição, que retirou ingressos para o evento na tentativa de esvaziar o espaço no dia do evento.

“A exposição do evento nas mídias sociais foi uma reação, não apenas legal e legítima, diante da forma como realizada (como será evidenciado adiante), mas uma resposta necessária e proporcional a um ato vergonhoso de ataque à democracia partidária e às regras do (bom e limpo) jogo democrático!”, argumenta a defesa.

E FAKE NEWS DO PSOL, EM BELÉM, PODE PT?

Como ficará Edmilson Rodrigues (Psol) e toda a cúpula do partido que administra a cidade de Belém, se possivelmente forem confrontados nas campanha para o Governo do Estado e para Presidência da República, justamente com as ações da milícia digital do vexatório caso do “Gabinete do ódio”, que virou objeto de investigação também do Ministério Público do Pará (MPPA)?

Sem quase veiculação na grande imprensa e não precisa de dizer os motivos, mas o caso das mensagens de ataque à professora psolista e sindicalista Silvia Letícia, agora candidata a deputada estadual, por não comungar do pacto de apoio à gestão Helder Barbalho pelo Psol, ganhou espaço em grupos de whatsApp, blogs e redes sociais. Silvia foi alvo de mais ataques, quando decidiu se lançar pré-candidata ao governo estadual.

A milícia digital disparou mensagens falsas, em massa, contra a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Pará (Sintepp-Pa), com o mote “luta por reajuste salarial para categoria da educação e ganha mais de R$ 14 mil”. Em dossiê recebido pela sindicalista, veio a público a estratégia que, segundo a denúncia, era comandada por integrantes do Psol e dentre eles a jornalista Nice Gonçalves, namorada do chefe de gabinete de Edmilson Rodrigues, Aldenor Júnior.

O caso já é de conhecimento público, mas o Portal Diógenes Brandão, à época, teve acesso aos detalhes do dossiê de 22 páginas, já de posse da Polícia Civil, que deve investigar toda a engrenagem criada para produzir fake news com o uso das redes sociais. Pelas informações contidas no dossiê, um bunker teria sido montado em um prédio localizado na travessa Rui Barbosa esquina com avenida Nazaré, centro de Belém.

Com informações do Metrópoles e site Terra.

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