REPRESENTAÇÃO SINDICAL ATUANTE
Sob várias acusações de improbidade administrativa, quando foi Secretário de Educação dos Estados do Amazonas e São Paulo, Rossieli Soares assumiu a Secretaria de Educação do Pará, nomeado pelo governador Helder Barbalho.
Frente ao comando de sua administração, o atual Secretário de Educação tem lançado uma série de ofensivas contra os Profissionais do Magistério.
Os excessos cometidos por ele, têm sido motivo de muita preocupação para os trabalhadores e trabalhadoras que atuam em todos os setores da SEDUC – escolas e unidades administrativas.
A Instrução Normativa publicada no no dia 02/05/23, obriga todos os/as docentes a prestarem informações, quinzenalmente, mediante registros de frequências e notas avaliativas dos/das estudantes no Diário Escolar Digital.
É de conhecimento da própria SEDUC que centenas de escolas estão em péssimas condições de funcionamento, assim como, não têm computadores e sinal de Internet disponíveis. Mesmo assim, o Secretário Rossieli Soares ameaça os docentes com Processo Administrativo e Sindicância, caso tais informações não sejam alimentadas no frágil e instável sistema de informatização da Secretaria de Educação.
Portanto, diante das ameaças de Rossieli Soares, fica explicito de que o assédio moral foi institucionalizado em todas as escolas da SEDUC.
Os abusos praticados contra nossa categoria não podem continuar sem a devida resposta, nesse momento tão crucial, diante das ameaças advindas do Secretário de Educação.
Diante de tal cenário, precisamos de um sindicato atuante e combativo, com o propósito de impedir, bem como, combater todos os tipos de intimidação contra os Profissionais da Educação.
Até então, a Direção Estadual do Sintepp não realizou nenhuma ação efetiva de combate à política de assédio moral, proveniente da SEDUC.
O que há no site do SINTEPP são apenas pequenas notas e publicações de encartes de forma ineficiente contra os excessos cometidos pelo Secretário de Educação, que cada vez mais se sente fortalecido, por não sentir o poder da mobilização de nossa categoria.
No Centro de Convenções – Hangar está acontecendo um evento, contando com a participação de gestores escolares, URE’S, USE’S e do próprio Rossieli Soares, sem a participação docente.
Portanto, diante de tais circunstâncias, exigimos da Coordenação Geral do Sintepp, a mobilização de nossa categoria, com ato em frente a SEDUC, para que possam dar uma resposta ao assédio praticado pelo Secretário Rossieli e sua equipe gestora.
O portal OPoder.com.br de fevereiro deste ano publicou a matéria PA: Barbalho põe ‘no colo’ de Rossieli contratos suspeitos da educação, com o seguinte conteúdo:
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), mexeu o tabuleiro da sua administração e colocou o ex-secretário da Educação do Amazonas e ex-ministro do governo Temer, Rossieli Soares, na fogueira. Isto porque a Secretaria de Educação do Pará (Seduc) está na mira dos órgãos de controle devido aos contratos firmados na primeira gestão do emedebista.
Caiu sobre o colo de Rossieli as inúmeras denúncias acerca de contratos assinados pela antiga secretária da pasta, Elieth Braga, que mesmo envolvida em escândalos na gestão pública conseguiu se manter no secretariado de Barbalho, ocupando agora a titularidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad).
No apagar das luzes de 2022, por exemplo, Elieth chancelou dois contratos milionários com a empresa Volkswagen Truck e Bus Indústria e Comércio de Veículos LTDA. O primeiro no valor de R$ 2.704.000,00 (dois milhões, setecentos e quatro mil reais), para aquisição de veículos de transporte escolar diário de estudantes, denominado de Ônibus Rural Escolar (ORE). O segundo, no valor de R$ 4.394.000,00 (quatro milhões, trezentos e noventa e quatro mil reais).
Dentre as várias denúncias que recaiam sobre Elieth, há ainda a de que ela ‘blindava’ servidores fantasmas na Educação, o que resultou até em uma sindicância do Ministério Público paraense.
No Pará, além de ter que driblar as adversidades herdadas da gestão passada, Rossieli Soares recebeu de Helder Barbalho o desafio de aumentar o número de escolas integrais e, ainda, aprimorar a educação básica, especialmente no ensino médio.
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