sexta-feira, setembro 22, 2023
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PF segue com a retirada do gado da terra indígena Trincheira Bacajá, em São Félix do Xingu

Com ações de retirada de gado deixado por pecuaristas na Terra Indígena Trincheira Bacajá, em São Felix do Xingu, no sudoeste paraense, a Polícia Federal prossegue com a operação de desintrusão, agora em sua segunda fase, iniciada no último dia 8 de agosto. A desintrusão consiste no ato ou efeito de retirar de um imóvel quem dele se apossou ilegalmente ou sem autorização do proprietário.

Na primeira fase das ações de segurança, iniciada em 24 de julho, a PF retirou madeireiros, pecuaristas e grileiros que ocupavam a área indígena, em um trabalho realizado com o apoio de equipes do IBAMA, FUNAI, Força Nacional, ICMBio e ADEPARÁ.

GADO E CONSTRUÇÕES DESTRUÍDAS

Agora, a Polícia Federal e a Adepará buscam o gado deixado por pecuaristas no território. Na primeira fase da Operação, os acessos à Terra Indígena foram fechados, e os ocupantes que insistiam em permanecer em seu interior foram identificados e retirados da área. Bens e construções deixados foram destruídos ou desmobilizados.

A desintrusão consiste no ato ou efeito de retirar de um imóvel quem dele se apossou ilegalmente ou sem autorização do proprietário. (Ascom – PF)

Nessa segunda fase, a Polícia Federal e a Adepará passaram a localizar e retirar bois e vacas da Terra Indígena. Esta etapa deve demorar dias, uma vez que os animais estão espalhados pelo terreno.

A Força Nacional permanecerá ocupando e fiscalizando os ramais de acesso, a fim de evitar novas invasões. (Ascom – PF)

Após o encerramento dessa fase da operação, a Polícia Federal vai novamente destruir as pontes de acesso ao território. Outra ação semelhante já havia sido realizada pela Polícia Federal em novembro de 2021, ocasião em que todos os acessos à referida Terra Indígena foram destruídos. Porém, em poucos meses, os invasores reconstruíram as pontes e reocuparam as áreas, provocando desmatamentos e formando pastos para criação de gado. Por conta disso, a Força Nacional permanecerá ocupando e fiscalizando os ramais de acesso, a fim de evitar novas invasões.

Agora, a Polícia Federal e a Adepará buscam o gado deixado por pecuaris

A operação foi mais um desdobramento do “Plano de Ações das Sete Terras Indígenas”, no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF nº 709/2020, do Supremo Tribunal Federal.
A PF no Pará está atenta a questão indígena: já fez três desintrusões de terras indígenas no primeiro semestre deste ano e prepara outras ações, que demandam planejamento minucioso, dispendioso e em coordenação com vários órgãos públicos. A ideia é criar uma operação cíclica permanente para desencorajar atividades econômicas ilegais em áreas demarcadas.

VEJA (SEQUÊNCIA) O BALANÇO DA OPERAÇÃO FEITA PELO DELEGADO LEONARDO ARAÚJO, CHEFE DA DELEGACIA DA PF EM REDENÇÃO

Com informações, fotos e vídeos da Ascom da PF no Pará

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