O título deste post é uma provocação para chamar sua atenção, seja você de esquerda ou de direita. No entanto, não é preciso ter boa memória para lembrar que o presidente Jair Bolsonaro sempre se gabou de ter vencido as eleições de 2018, sem tempo de tv, sem participar de debates, sem dinheiro, sem nada.
Hoje, com a ajuda do centrão, tempo de tv igual ao do adversário, templos religiosos de norte a sul servindo como comitê de campanha eleitoral e toda uma infraestrutura financeira, visivelmente milionária, parte dela oriunda do fundão, Bolsonaro perdeu.
Perdeu não só a disputa presidencial, como seues candidatos a governadores que disputavam o segundo turno perderam em estados estratégicos.
E olha que dessa vez, Bolsonaro perdeu não pelo professor universitário ‘bonitão”, orindo da classe média, que ele, o ainda presidente derrotou em 2018: Fernando Haddad: Foi por um nordestino, que chegou em SP em um pau de arara e sempre foi acusado de ser analfabeto, “sapo barbudo” e despreparado: Lula.
Lula que só não disputou as eleições de 2018, porque foi preso por ordens do juiz Sérgio Moro e com autorização do STF, sob aplaudos da Globo, de ampla maioria do Congresso Nacional e de todo o sistema, como gostam de falar alguns bolsonaristas.
Sim, o sistema que Bolsonaro dizer ser contra, foi que impediu Lula de se candidatar presidente nas eleições passadas e Bolsonaro continua dizendo ser a grande vítima dele.
Logo, por isso que o título deste artigo é sobre a obrigação de Bolsonaro ser o candidato eleito. Passou 4 anos desafiando a tudo e a todos, com amplo apoio no Congresso, apoio nas ruas, sem que ninguém o incomodasse.
Pôs tanques de guerra desfilando e ameaçando a Suprema Corte brasileira, assim como seus seguidores viviam ameaçando fechar o congresso e implantarem um golpe com os militares mantendo o presidente no poder.
Surreal, mas até hoje é possível ler e assistir pessoas falando nesse suposto regime.
Bolsonaro tinha a obrigação de vencer as eleições.
Se conseguisse, dificilmente veria Lula indo pra casa, como sugeriou várias vezes na noite desta sexta-feira (28), durante o último debate da Rede Globo.
Lula, se fosse derrotado – demostrando saúde, disposição e tesão político para avançar na organização do PT, o partido mais caluniado pela imprensa e todos os líderes políticos de direita, centro e até mesmo por aliados, como o PCdoB e PSOL, talvez por ser o maior partido político e o mais organizado da América Latina – se manteria.
O partido que Lula fundou e continua sendo um dos maiores do Brasil, continuará a luta por suas bandeiras, coisa que o Bolsonarismo não vai conseguir cumprir a promessa de enterrá-lo, pois ele já está enraízado no solo brasileiro e apesar que muitos não gostem ou não aceitem, essa é a realidade.
O resto é bravata e Fake News.