Há quase 3 semanas sob forte impacto na queda das vendas do pescado, por causa da ameaça da doença da urina preta em pacientes no Pará, a falta de campanhas educativas e ações midiáticas que esclareçam a população de Belém e demais municípios é sentida e cobrada por feirantes e demais trabalhadores do setor da pesca no estado, mas segue tendo a omissão do poder público municipal e estadual.
Como em Ananindeua, o prefeito Dr Daniel Santos (MDB) destinou um auxílio de R$2.000,00 para cada feirante vendedor de peixe e crustáceos, os feirantes de Belém cobram do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), que também haja um auxílio para os trabalhadores das feiras da capital do estado.
O prefeito tem que dar o nosso auxílio aqui também, pra ajudar a gente. Se não vai quebrar todo mundo. Tá quebrando já.
Feirante do Ver-O-Peso, neste sábado, 24.
Em uma visita ao mercado do Ver-o-Peso, na sexta-feira retrasada, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) criou uma expectativa de que algo poderia ser feito pela gestão municipal, mas tudo não passou de uma ação de marketing pessoal, sem nenhum resultado prático, revelam os feirantes ao nosso site, neste último sábado, 25.
Após da visista, o site da prefeitura de Belém soltou matéria dando a entender que a ida do prefeito ao ver-o-peso teria sido suficiente para tranquilizar a população para que esta voltasse a comprar o pescado dos feirantes, mas nada disso aconteceu e os prejuízos aos trabalhadores do setor seguem incalculáveis e sem nenhuma solução apresentada por quem se elegeu prometendo novas ideiais e ajuda aos trabalhadores.
Setores da imprensa paraense também deram destaque para a visita de Edmilson ao ver-o-peso, noticiando o fato como sendo algo significativo para a retomada das vendas e dos consumidores do pescado, mas nada disso aconteceu.
Os vereadores de Belém também estiveram visitando o ver-o-peso, na companhia do secretário municipal de economia, Apolônio Brasileiro (PT) representando a prefeitura de Belém e do presidente da Câmara Municipal de Belém, Zeca Pirão (MDB), mas até agora nenhuma medida foi anunciada para solucionar os problemas causados pela queda nas vendas do pescado e dos crustáceos em Belém.
Na próxima quinta-feira, 30 vai completar 03 semanas que surgiu o primeiro caso suspeito da doença da urina preta e os feirantes já se preparam para outros protestos e manifestações pela cidade, onde pretendem cobrar medidas efetivas para não terem que amargar mais prejuízos, com a possibidade de entrarem em falência e abandonarem a profissão.
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