quarta-feira, março 22, 2023
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“Meu filho tem direito de brincar ele é apenas uma criança”, critica mãe de cadeirante sobre Parque Urbano Porto Futuro

“MEU FILHO FILHO SAIU CHORANDO E ESTOU ARRASADA!”. “Meu filho tem direito de brincar ele é apenas uma criança”, escreveu Izabela Vilhena, que é mãe de Heitor, portador de deficiência física. A postagem foi feita no perfil @mov_atuacaoinclusiva do Instagram nesta segunda-feira (30). As contas do governador Helder Barbalho (@helderbarbalho) e da primeira-dama Daniela Barbalho (@danibarbalho) foram marcadas na postagem.

O recado da mãe é para o Governo do Estado, que administra o Parque Urbano Porto Futuro, por meio da Secretaria de Estado de Cutura (Secult). O Parque se trata de uma área de lazer localizada no início da avenida Visconde de Souza Franco, entregue à população em agosto de 2020, mas que pelo visto com o esquecimento de oferecer espaços adequados, brinquedos e infraestrutura aos cidadãos com deficiência física, sobretudo. Na postagem, a mãe diz “gostaria de expressar minha tristeza e o meu constrangimento que passamos nesse lugar. Nunca tinha entrado nesse PORTO FUTURO, mas saindo de uma consulta resolvemos entrar, eu, meu esposo e meu filho que é DEFICIENTE”.

Ela continua: “Entramos e até então tudo bem. Fomos até a parte que tem o parquinho e o chafariz de águas, aí começou a nossa DECEPÇÃO! Meu filho pediu pra brincar, mas não havia nenhum brinquedo que pudesse acolher ele, então resolvi tirar ele da cadeira e sentar junto com ele no balanço, quando fomos surpreendidos pelo guarda, que pediu para que eu saísse do balanço, pois não podia sentar adultos. Para meu filho não perceber e se sentir constrangido, eu apenas apontei para a cadeira mas, mesmo assim, tivemos que sair do balanço”.

O chafariz também não tem proteção para pessoas com deficiência, aliás, O LOCAL NÃO TEM ACESSIBILIDADE!“.

A minha indignação é com as AUTORIDADES, ENGENHEIROS E PROFISSIONAIS, que gastam um dinheirão com a construção de um ponto turístico desses e em momento algum pensam NA INCLUSÃO SOCIAL, NA ACESSIBILIDADE E NO DIREITO QUE TODOS TEM DE IR E VIR“, finalizou a mãe da criança.

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