Durante a manhã de hoje (31), os representantes da ONG EcoAmazon estiveram em reunião com o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará, Cézar Colares, onde receberam apoio para incentivar a educação ambiental e a coleta seletiva no nosso estado.
Na ocasião, o conselheiro apreciou o ofício que sugere a criação de um portal da transparência do lixo, com dados sobre os resíduos produzidos na Região Metropolitana de Belém, além da criação de um ranking, que leve em consideração o tratamento de resíduos feito pelas empresas da Região Metropolitana de Belém.

Na reunião também foi discutida a necessidade de parcerias entre a sociedade civil e órgãos públicos pela efetivação e fiscalização do Programa Nacional de Resíduos Sólidos no Pará, que legisla sobre as políticas públicas que ajudam a preservar o Meio Ambiente de forma sustentável e inteligente.
Além da jornalista Amanda Nogueira, que fez as fotos e que colaborou com esta matéria, o redator deste portal, Diógenes Brandão acompanhou a reunião, a convite da ONG EcoAmazon e constatou a disposição do conselheiro César Colares em colaborar com a iniciativa do Programa Lixo Zero.
Segundo o conselheiro, o momento é oportuno e faz-se necessário propor aos gestores municipais que estes adotem boas práticas na gestão dos resíduos sólidos, bem como grandes e médias empresas, que também precisam se responsabilizar pelo lixo que produzem.
Representando a Fundação Verde, o advogado Zé Carlos Lima ilustrou diversos casos e exemplos de iniciativas que já funcionam em outras cidades e que podem ser desenvolvidas nos municípios paraenses, ajudando a reduzir o volume de lixo jogado nas ruas, gerando inclusive lucro para empreendores.
Cristina Vasconcelos, presidenta da ONG EcoAmazon destacou a importância do programa Lixo Zero para os cidadãos, empresas e governos, os quais devem ouvir e adotar novas práticas que venham ajudar a reduzir o lixo em nossas cidades.
Para ela, as leis ambientais precisam ser cumpridas, não só para o bem comum, como para ajudar no desenvolvimento sustentável, com geração e emprego e renda para aqueles que selecionam materiais recicláveis e reaproveitam aquilo que não deve ser jogado nas ruas em nossas cidades, evitando a contaminação do solo, do ar e dos recursos hídricos que possuímos, que são nossos rios e igarapés.