segunda-feira, junho 5, 2023
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“Inventaram que ela caiu”, diz mãe de Yasmin em entrevista a Nonato Pereira

“Não tem como ser fatalidade”. “Não souberam contornar e inventaram que ela caiu”. As afirmações são de Eliene Cristina Fontes, feitas nesta segunda-feira (18) durante entrevista ao programa Cara a Cara com a Verdade, apresentado por Nonato Pereira, na Rede TV. Eliene é mãe da influenciadora digital e estudante de medicina veterinária Yasmin Cavalero de Macêdo, 21, que teve o corpo encontrado em 13 de dezembro de 2021, um dia após ter participado de um passeio no rio Maguari, no barco de Lucas Magalhães, em companhia de outras pessoas. Lucas pilotava, mas não seria habilitado.

Participaram da entrevista o especialista em segurança Catete Pinheiro e o advogado Endel Elson, que apresentaram questionamentos sobre o caso e esclareceram dúvidas com Eliene Fontes.

Eliene, que juntamente com demais familiares, têm chamado atenção da opinião pública por meio de mobilizações em espaços públicos e nas redes sociais, disse confiar no resultado dos trabalhos tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Científica, desenvolvido pelo Instituto Renato Chaves. “Muitos deram falso testemunho, muitos querem proteger Lucas Magalhães”, alegou. Lucas, inclusive, teve mais um pedido de habeas corpus preventivo negado, o terceiro. Dessa vez foi o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que indeferiu o pedido feito pela defesa do condutor da embarcação.

Durante a reconstituição do crime, realizada nos dia 12 e 13 deste mês, Eliene disse, que os amigos do dono da lancha teriam mudado o depoimento, negando que o condutor não teria feito disparos. “São 20 mentiras, 30 mentiras”, criticou a mãe de Yasmin.

Sob segredo de justiça, o inquérito segue presidido pelo diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, delegado Claudio Galeno, em quem Eliene disse confiar. Galeno já teria colhido 50 depoimentos durante o curso do inquérito. Um total de 18 pessoas estaria na embarcação no dia do passeio, e que já teriam sido ouvidas pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil. O laudo da reconstituição da Polícia Civil deve sair no prazo de dez dias, em um trabalho que envolveu cerca de 200 pessoas da área da Segurança Pública.

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