Durante evento promovido pela Revista Exame, em SP, o governador do estado do Pará, Helder Barbalho falou entre outros temas, sobre desenvolvimento Regional, defendeu a necessidade de revisão da Lei Kandir e lamentou o Massacre de Altamira.
Entre outros assuntos, o governador também falou sobre suas ideias para a preservação da floresta Amazônica, citando sem explicar, sobre um hipotético modelo de sustentabilidade para a Amazônia baseado no “equilíbrio, na diplomacia ambiental e na compatibilização das vocações do Estado”.
Em relação ao agronegócio, Helder divagou sobre uma utopica “ampliação da produtividade sem mais derrubadas de árvores”.
Em matéria do site Agência Pará é possível ler outra afirmação inusitada: “O governador disse ter assumido um Pará que convivia com 14 homicídios por dia, e na semana passada registrou períodos de 24 horas sem mortes -, o que para ele é uma demonstração clara de que a redução nos índices de criminalidade é real”.
Ao ser perguntado sobre a Reforma da Previdência, foi enfático ao defender que estados e municípios também sejam incluídos. Ou seja, se depender de Helder Barbalho, todos os servidores públicos do Pará estarão sendo obrigados a submeterem-se às mesmas regras que o governo de Jair Bolsonaro está prestes a enquadrar os servidores federais.
Apesar do jornal Diário do Pará, do qual é sócio e herdeiro, também ter publicado uma matéria sobre a participação do governador Helder Barbalho no evento da Revista Exame, nenhum veículo de comunicação paraense revelou a entrevista em que defendeu a Reforma da Previdência atingir os servidores públicos estaduais e municipais.
