domingo, abril 2, 2023
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Há um ano com atrasos no pagamento, médicos paralisam atividades em UPAs de Belém

O caos em que a saúde pública de Belém se encontra piora a cada dia. A população mais pobre sofre pelo descaso das autoridades que usam suas redes sociais para mostrar uma realidade paralela, totalmente diferente do sofrimento de quem procura atendimento médico e não encontra.

Nos dois primeiros anos do terceiro governo de Edmilson Rodrigues (PSOL) como prefeito de Belém, já houve a troca de diversos diretores da SESMA, numa tentativa de conter as críticas que recaem pela péssima gestão do psolista.

No início deste ano, mais precisamente no dia 2 deste mês de janeiro, o economista Pedro Ribeiro Anaisse assumiu a gestão da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém substituindo o médico Maurício Bezerra, que esteve à frente da pasta desde 2021, quando o atual prefeito reassumiu o poder, com a ajuda do imprescindível do governador Helder Barbalho (MDB), sem o qual Edmilson não teria vencido as eleições de 2020.

Pelo que tudo indica, o problema na área da saúde municipal não é de quem está no comando da SESMA e sim do próprio prefeito, que conta com a omissão da maioria absoluta dos vereadores, que aparecem “despejando” asfaltos pela periferia, enquanto a população padece sem contar com o trabalho dos “fiscais” do povo.

Leia abaixo a nota do Sindicato dos Médicos do Pará sobre a paralisação dos profissionais das UPAS da Marambaia e Jurunas, que inicia às 00:00h desta quarta-feira, 1, e não tem dia para retornarem à normalidade.

O Sindicato dos Médicos informa que a paralisação das UPAs da Marambaia e do Jurunas, a partir de hoje, é por tempo indeterminado.

Os médicos das UPAs vão restringir os atendimentos a 30% do fluxo de pacientes, mantendo assistência somente aos casos mais graves.

Os profissionais estão reivindicando a regularização dos pagamentos que estão atrasados. Até agora só receberam os dez primeiros dias de novembro do ano passado.

Esses atrasos dos pagamentos dos médicos das UPAs da Marambaia e do Jurunas se tornaram constantes há um ano e as promessas de regularização nunca se concretizaram.

O SINDMEPA garante que os médicos estão abertos a negociação, mesmo no período de paralisação.

A categoria também está disponível para realizar Assembleia Geral Extraordinária para deliberar a qualquer momento sobre a paralisação.

via SINDMEPA.

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