Os trabalhadores da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), em greve desde a terça-feira (5), interditaram na manhã desta quinta-feira (7), a avenida José Bonifácio, em São Brás. O protesto é pelo alcance de reposição salarial referente à data-base dos trabalhadores, que transcorreu em 1º de maio, 12,47% (INPC/IBGE). O Sindicato reivindica abertura de negociação com o governador Helder Barbalho, MDB.
A adesão da greve atinge Belém, Santarém, Marabá, Castanhal, Salinas, Bragança, Capanema, Breu Branco, Abaetetuba, entre outros municípios. (Foto – Ascom Sindicato dos Urbanitários)
Em reunião entre o Sindicato dos Urbanitários do Pará e a direção da Cosanpa, realizada em 18 de maio, a empresa propôs levar a negociação das reivindicações da categoria para o mês de novembro. No dia 27 de junho, em nova reunião com o Sindicato dos Urbanitários do Pará, os interlocutores da Cosanpa propuseram levar a negociação dos reajustes para outubro. O Sindicato não aceitou e levou a proposta para avaliação dos trabalhadores em assembleias realizadas no dia 28 de junho, onde a proposta também foi reprovada.
No dia 27 de junho, em nova reunião com o Sindicato dos Urbanitários do Pará, os interlocutores da Cosanpa propuseram levar a negociação dos reajustes para outubro. (Foto – Ascom Sindicato dos Urbanitários)
Restou a greve. O Sindicato tomou as providências legais para a realização da greve, publicou aviso à população e enviou ofício à empresa se colocando à disposição para negociar a manutenção de serviços essenciais, o que foi ignorado pela direção da Cosanpa.
A adesão da greve atinge Belém, Santarém, Marabá, Castanhal, Salinas, Bragança, Capanema, Breu Branco, Abaetetuba, entre outros municípios.
Solicitamos um posicionamento da Cosanpa, por meio da Ascom da Companhia, e aguardamos a manifestação a fim de atualizarmos este conteúdo.
Leia também
Greve na Cosanpa entra no sétimo dia e por “radicalização” do governo na mesa de negociação
