As manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro, realizadas nesta terça-feira, 7, reuniram milhares de pessoas pelas ruas da capital paraense, onde pelo menos em três pontos foram realizados atos políticos por diferentes grupos de bolsonaristas.
Na Avenida Doca de Souza Franco, um trio elétrico foi o ponto de concentração de militantes que ouviram o radialista e apresentador do grupo de comunicação Marajoara. Lá, sem citar nomes e nem detalhar o fato e seu contexto, Silvinho Santos disse que foi preso injustamente, por lutar contra os poderosos.
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Apesar de não dizer quem eram os poderosos, que diz ter lutado contra, a prisão de Silvinho Santos ocorreu em Maio de 2017, ano em que o presidente do Brasil era Michel Temer (PMDB), o governador do Pará era Simão Jatene (PSDB) e o prefeito de Belém era Zenaldo Coutinho (PSDB). Nenhum deles teve Silvinho Santos como opositor.
Além dessa condenação, a justiça paraense já condenou Silvinho Santos por usar as redes sociais para caluniar o atual governador do Pará, naquilo que está qualificado como propaganda eleitoral negativa.
Em 2014, apoiando a reeleição do governador Simão Jatene (PSDB), Silvinho Santos tentou se candidatar a deputado estadual pelo PSD, mas desistiu após ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
A impossibilidade de sua candidatura foi amplamente divulgada pelos veículos de comunicação da família do então candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho (MDB) que moveu diversos processos contra Silvinho e demais profissionais do Sistema Marajoara de Comunicação, onde ele apresenta seus programas de rádio e TV.
Simão Jatene acabou eleito e Silvinho Santos manteve seu apoio ao tucano e até outro dia fazia duras críticas ao governador Helder Barbalho, que foi eleito em 2018 e tentará a reeleição em 2022 e para isso vem revertendo adversários e críticos de sua gestão.
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