quarta-feira, junho 7, 2023
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Fantástico: Em uma semana, hospital paraense rendeu 2 milhões para um médico preso em SP

O médico Cleudson Montali foi preso na operação Raio-X, acusado de liderar uma quadrilha que desviou uma fortuna da saúde pública durante a pandemia. O nome do médico também aparece como alvo da operação “SOS”, da Polícia Federal, que no dia 29 de Setembro de 2020 prendeu 11 (onze) pessoas no Pará. Os agentes federais foram aos endereços de empresários e servidores públicos estaduais, acusados de supostos desvios de recursos da Saúde no Pará. Entre os presos estavam:

  • Parsifal de Jesus Pontes – Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia e ex-secretário da Casa Civil
  • Antônio de Pádua – Ex-secretário de Transportes
  • Leonardo Maia Nascimento – Ex-assessor de gabinete da governadoria

Em nota, o governo do Pará disse à época que apoia qualquer investigação que busque proteger o dinheiro público. Leia mais aqui.

Cleudson Montali e pelos menos outras 50 pessoas foram presas acusadas de desviar mais de R$ 500 milhões da saúde pública e também de fazer farra com dinheiro destinado ao combate à Covid. Eles planejaram um esquema para se livrar da punição, que envolveu entre outras artimanhas, a falsificação de laudos médicos e o uso de advogados para manter o esquema gerando altos lucros, mesmo estando presos em SP.

Outro médico envolvido no esquema e preso na mesma penitenciária, onde estava Cleudson Montali, teve uma conversa interceptada pela Polícia Civil de Araçatuba (SP). Trata-se de Fernando Rodrigues de Carvalho, que cita um hospital do Pará como fonte de mais de 2 milhões de reais para Cleudson, em apenas uma semana. Todo o esquema era controlado de dentro do presídio, em Araçatuba, interior de São Paulo.

Leia aqui, a matéria completa exibida nesta domingo, 09, no Fantástico.

Em Outubro do ano passado, o Fantástico já havia trazido a notícia sobre a quadrilha que desviou R$ 500 milhões de reais, que deveriam ter sido investidos em hospitais e no tratamento da Covid, mas foram roubados pelo grupo que era liderado por um médico e tinha a participação de políticos.

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