terça-feira, março 21, 2023
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Em 4 dias, já temos 4 agentes da segurança pública assassinados no Pará. A maioria dos criminosos está solta por aí

O Cabo da PM Madson Campos, que era lotado no 14° batalhão de Barcarena, assassinado a tiros na rua Augusto Corrêa, no bairro do Guamá, em Belém, neste sábado (29), foi o quarto agente de segurança pública assassinado no Pará, durante os últimos quatro dias no Pará.

1º – No dia 20 de janeiro, o guarda municipal de Belém, Saulo de Tarso Rocha Bitencourt, foi executado a tiros na rua Dois de Junho, no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua. Até hoje os assassinos não foram presos.

2º – No dia 25 de janeiro, o Sargento da PM Milton Carlos foi executado por 05 elementos na cidade de Bragança. Um dos acusados do crime foi em confronto com a polícia, um foi preso e três estão foragidos.

3º – No dia 26 de janeiro, o Sargento da PM Luís Fernando Monteiro Ferreira, executado a tiros quando comprava pão em Icoaraci. Três. Um foi presos e dois estão foragidos.

4º – No dia 29 de janeiro, o Cabo da PM Madson Campos, sofreu atentado a tiros na rua Augusto Corrêa, no bairro do Guamá, em Belém, socorrido foi a óbito no hospital.

Em mensagens enviadas ao nosso portal, policiais reclamam da falta de segurança inclusive para eles, que não possuem condições financeiras de morar em bairros seguros e continuam esperando o cumprimento de promesas de que seriam construídos conjuntos habitacionais para a tropa.

O valor do soldo dos policiais e praças é uma miséria para colocarmos nossas vidas em risco, enquanto o comando da corporação e os políticos ganham bem pra ficar de boa, na frente do computador e no ar condicionado, enquanto nós não podemos nem chegar ou sair de casa fardados, pois podemos ser alvos da criminalidade”, desafaba uma policial feminina que atua no município de Marituba e teme por sua vida, já que mora em uma área considerada vermelha.

120 POLICIAIS PARA PROTEGER OS MEMBROS DO MP

A quarta vítima ligada à segurança pública executada nos últimos 4 dias, morreu após ser cravado de balas, no mesmo dia em que o comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior assinou um acordo com o procurador-geral do Estado, César Mattar Junior, onde a Polícia Militar se compromete a ceder 120 policiais militares para cuidar da segurança e proteger os membros do Ministério Público Estadual do Pará, instituição responsável na manutenção da ordem jurídica no Estado e na fiscalização do poder público, obrigação que questionada e alvo de muitas críticas pela sociedade paraense em geral.

Em contrapartida, “o MPPA repassará R$ 4,4 milhões à Polícia Militar para compra de munições, pistolas .40, mobília, computadores, uma van tipo base móvel, entre outros materiais, auxiliando, em contrapartida, na proteção das instalações e dos membros do MP”, informou matéria publicada na Agência Pará, site de notícias do governo do Pará.

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