A informação de que a gestão do hospital universitário João de Barros Barreto passa por um momento de imensa turbulência administrativa e financeira chegou até a Ebserh e na reitoria da UFPA, universidade a qual o hospital é ligado. A Ebserh é a empresa responsável pela gestão de 39 hospitais universitários federais, entre eles, o Barros Barreto.
‘As inúmeras matérias publicadas em diversos veículos de imprensa, revelaram fotos e vídeos com denúncias, tornando a permanência do atual diretor do hospital insustentável e seu cargo está para ser ocupado por outro profissional’, afirmou uma fonte do portal.
Leia também: Hospital Barros Barreto: Mortes por omissão e descaso
A última revelação feita pelo portal Roma News, afirma que O Hospital Barros Barreto, com capacidade operacional ativa de oferecer 212 leitos, está somente com 91 leitos ocupados. ‘A direção do hospital tem bloqueado os leitos administrativamente como estratégia de reduzir custos (com menos pacientes internados, menos gastos com medicamentos, alimentação etc.). Isso implica em grande prejuízo à população’, diz a matéria.
Levamento feito pelo portal AmazonLive mostram que se considerarmos que o hospital tem 1.997 funcionários, teremos uma relação mais de 26 funcionários por leito ocupado, considerando que hoje, temos apenas 76 leitos ocupados, sendo que nos finais de semana, essa ocupação cai ainda mais.
Conforme já dito aqui, em rodas pequenas, o Dr. Paulo Amorim, atual diretor-superintendente do complexo hospitalar, diz que, além da herança de gestões ineptas, o problema estaria no atraso de repasses da Ebserh nacional, empresa responsável pela gestão do hospital universitário.
Além dos médicos e funcionário que aguardam por um novo gestor para reaverem a normalidade funcional no Barros Barreto, uma comissão de concursados que aguardam suas nomeações, também trazem uma série de denúncias e reclamações, de quem se credenciou para atuar no hospital e até agora não foram chamados para desenvolver sua atividades e assistem as notícias do caos instalado e em parte causado pela irresponsabilidade de servidores temporários.
Leia também: Escândalo Barros Barreto: Fantasmas assombram a gestão