Ontem, creio eu, que o Jornal Diário do Pará passou de todos os limites com aquela manchete e matéria sobre investimentos durante o Governo Helder Barbalho.
Hoje, se levarmos em conta pesquisas, apoio político, estrutura e outros quetais, Helder estará reeleito e não precisa forçar a barra, colocando sob suspeita um assunto tão importante.
O Pará, desde o governo militar, foi escolhido para produzir saldo na balança comercial nacional, com um modelo econômico que deixa como impacto a miséria, a violência, a degradação ambiental e humana, colocando em risco o futuro das próximas gerações.
Por tanto, o investimento no futuro para reverter esse modelo perverso é de fundamental importância nesse contexto e fazer o que a matéria da Ana fez no domingo, nos coloca em perigo e traz ainda mais insegurança quanto a desfecho dessa guerra que travamos para sair do imbróglio que a ditadura militar nos colocou.
A matéria é pobre sobre todos os aspectos. Não levou em consideração os próprios dados oficiais e nem as análises técnicas mais basilares. Deixou de informar o principal, investimento em que? O que esse montão de dinheiro fez que não mudou um milimetro do mapa da exclusão social paraense?
Zé Carlos do PV.
Estou me discando a descobrir iniciativas de desenvolvimento sustentável pelo Pará. Tenho encontrado muitas e todas feitas com esforço de pesquisadores, comunitários, indivíduos, sem qualquer apoio oficial.
Apelo a todos, independente de preferência política, vamos unir forças e ajudar o governo, seja ele quem for, de direita ou de esquerda, cabano ou baratista, a mudar o rumo e passar a investir de verdade na mudança do modelo econômico atual.
Estou propondo a todos os meus interlocutores que exijam do próximo governo que separe pelo menos cinco bilhões do orçamento do estado para investir em ciência, tecnologia e iniciativas criativas sustentáveis visando dar outro destino ao povo paraense.
Leia também:
“Helder investiu mais de R$ 3 bilhões no Pará em 2021”, diz Diário do Pará