sexta-feira, junho 9, 2023
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Deputado reforça críticas e suspeições sobre “reforma” do Mangueirão

O diogenesbrandao.com destrinchou um vídeo postado pelo deputado estadual Rogério Barra em sua conta no Tik Tok. O vice-presidente do PL no Pará fez acusações graves ao governo de Helder Barbalho, em meio a ironias e comparações interessantes, relacionadas ao “novo” Mangueirão.

O diogenesbrandao.com destrinchou um vídeo postado pelo deputado estadual Rogério Barra em sua conta no Tik Tok. O vice-presidente do PL no Pará fez acusações graves ao governo de Helder Barbalho, em meio a ironias e comparações interessantes, relacionadas ao “novo” Mangueirão. Essa é a notícia de hoje.

Rogério Barra apresentou um comparativo interessante, entre o custo total de construção “a partir do zero”, dos estádios mais famosos e importantes do sul/sudeste do país e o que foi investido na reforma do Mangueirão:Já abordamos os avanços, problemas e suspeitas na reforma do Mangueirão, na matéria que publicamos no dia do último jogo no estádio: Corinthians enfrenta hoje o Remo no “novo” Mangueirão, caríssimo e não concluído. Pelo visto, há mais gente que tem olhar crítico sobre o uso de recursos públicos e que também não se ilude com a pirotecnia midiática milionária do Helder Barbalho e sua propaganda governamental.
Rogério Barra, dublê de parlamentar e influenciador digital, começa o conteúdo com esportividade, zoando aquilo que mais à frente ele mostrará que seria cômico, se não fosse trágico:

Rogério Barra satiriza o governo.

Logo em seguida, o deputado já pega pesado e acusa frontalmente o governo: “apresento aqui a maior máquina de lavar dinheiro do estado do Pará: o novo Mangueirão”, incluindo cenas de correrias na frente do estádio, goteiras jorrando da laje de concreto, placas faltando na cobertura metálica, enquanto afirma: ”aqui foi empregado mais de meio bilhão de recurso público e a gente não vê praticamente nada de novo”:

Deputado mete o dedo na ferida

Rogério Barra apresentou um comparativo interessante, entre o custo total de construção “a partir do zero”, dos estádios mais famosos e importantes do sul/sudeste do país e o que foi investido na reforma do Mangueirão:

Rogério Barra: “dinheiro investido na reforma do Mangueirão quase daria para ter construído um Allianz Park”.

O deputado também critica a inversão de prioridades do governo Helder, mostrando que o Pronto Socorro da Augusto Montenegro, que salvaria centenas de vidas por ano, e que custaria 145 milhões de reais, até hoje não saiu do papel, mas Helder conseguiu meio bilhão de reais para “maquiar” o caríssimo templo da paixão das torcidas azulina e bicolor, recém inaugurado, sem sequer ter sido concluído:

Helder inverte prioridades, acusa Rogério.

Ao fim de suas denúncias, permeadas de sátiras e ironias, que não escondem sua indignação com o que ele considera muito suspeito, o deputado Rogério Barra diz que já está acionando “outros órgãos de fiscalização para apurar essa grande maquiagem”:

“Não se iludam com a pirotecnia, isso é só pra lhe iludir”, aconselha o deputado do PL.

Na mesma vibe do deputado, outra tiktoker influenciadora digital política, a @stephanielimabr, também questiona o enorme valor pago na reforma do “novo” Mangueirão, de velhos problemas, mostrando buracos lamacentos no estacionamento caro(que agora é pago), goteiras por todo canto e cascata na área de cadeirantes.
As cenas revelam desrespeito a pessoas com deficiência, que necessitam de espaços especiais acessíveis, confortáveis e seguros, previstos no contrato assinado entre o governo e a empresa executora da obra. Esses locais até foram delimitados, mas sobre a área reservada aos cadeirantes jorra uma verdadeira cascata, quando chove, encharcando todos que a utilizam.

Tiktoker antenada: “É mano, pra mim essa reforma tá muito estranha”…

Os cadeirantes custam a acreditar que essa “queda d’água” estivesse prevista no contrato, muito menos no projeto arquitetônico, nem pelos órgãos que deveriam ter feito o trabalho de fiscalizar a execução da obra. “Ou será que os contratos e seus diversos aditivos são outra cascata?”, indaga um cadeirante com o qual conversamos.

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