Em uma palestra para uma platéia convidada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) na última quinta-feira (21), Ciro Gomes (PDT), surpreendeu e deixou todos abismados ao acusar a China de estar desenvolvendo atividades na Venezuela. De acordo com o pré-candidato à presidência da República, Manaus, a capital do Amazonas é alvo de “artefatos militares” plantados por Pequim em território venezuelano e que esses equipamentos seriam “mais eficazes do que qualquer estrutura dissuasória de defesa brasileira”, relata a revista Veja.
Em Janeiro, Venezuela e China fizeram um acordo para ampliar a cooperação científica e tecnológica entre os dois países. Entre os frutos desse trato, está a criação do segundo satélite de telecomunicações venezuelano Guaicaipuro, a introdução da tecnologia 5G, entre outra ações que impactam diversas áreas, como na agricultura, educação, alimentação, saúde, espacial, entre outros.
As sérias acusações de Ciro Gomes, diante de uma platéia privilegiada causaram furor, mas também podem foram consideradas como fruto de uma estratégia que visa meter medo em empresários e industriais brasileiros e internacionais, assim como ganhar “mídia” afim de crescer nas pesquisas, o quanto antes.
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Segundo a última pesquisa divulgada pelo PoderData na quarta-feira (20) e citada pela IstoÉ Dinheiro, Ciro está em terceiro lugar com 6% das intenções de voto. Na sua frente, está o ex-presidente Lula com 43% seguido por Bolsonaro em segundo lugar com 37%. Ou seja, ou o candidato que já disputou 3 eleições presidenciais, precisa chamar a atenção de muita gente para ver se decola e tenta encostar no favoritismo de Lula e Bolsonaro, provovaveis candidatos que disputarão o segundo turno das eleições deste ano.
Ciro também disse que Bolsonaro venceu as eleições no Amazonas porque “destruiu todas as estruturas de comando e controle” da região.
Com informações da VEJA e da sputniknews.com
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