quarta-feira, junho 7, 2023
spot_img
InícioDestaqueBolsonaro anuncia a chegada do 1º lote da Vacina Janssen no Brasil

Bolsonaro anuncia a chegada do 1º lote da Vacina Janssen no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para anunciar a chegada do 1º lote da vacinas da Janssen.

Apesar de Bolsonaro dizer que esse primeiro lote de doses da Jassen será distribuído para todos os estados, as doses serão entregues para a imunização nas capitais brasileiras.

DOSE ÚNICA

A imunização com a vacina da Janssen é feita com uma dose única, diferentemente das outras vacinas, o que torna a imunização mais rápida. A vacina é a única em etapa avançada de testes que funciona com apenas uma dose.

Essa vacina tem como principal característica o fato de ser dose única, ou seja, não há necessidade da segunda dose, como ocorre com as outras vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil, como Pfizer, Coronavac e AstraZeneca.

MAIOR TEMPO DE ARMAZENAMENTO

O Ministério da Saúde informou que este primeiro lote que chegou ao Brasil poderá ser usado até agosto, pois a vacina Janssen pode ser armazenada por pelo menos 3 meses, em temperaturas de 2°C a 8°C, em geladeiras normais, onde ela pode ficar estável por 2 anos.

QUANTIDADE E PREÇO

O governo federal inicialmente trabalhava com previsão de comprar 16,9 milhões de doses, mas um novo contrato com a farmacêutica permitiu a vinda de 38 milhões de doses ao Brasil.

Com a nova aquisição deste lote, o presidente Bolsonaro afirma em suas redes sociais que já distribuiu mais de 122 milhões de doses em todo o Brasil, tornando-nos o quarto país que mais vacina no mundo – em números absolutos.

O contrato da Janssen prevê o valor de US$ 10 por dose, e um pagamento US$ 95 milhões na primeira parcela.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina da Janssen no Brasil em 31 de março de 2021.

EFICÁCIA

A Janssen foi desenvolvida pela indústria Johnson&Johnson. O imunizante apresenta eficácia de 66% para os casos moderados a graves, e de 85% para os casos graves, sendo que eficácia mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa é de 50%.

RELACIONADOS

Mais visualizados