Belém sob emaranhado de fios e o círculo vicioso dos furtos pelo comércio do cobre

O furto de fiação elétrica e cabo de telefonia em Belém parece ter se tornado um círculo vicioso, tudo pela comercialização do cobre. Apesar da ação da Polícia Militar, é contínua a ação dos chamados “lambiras”, como são conhecidos viciados, moradores de rua, que se tornaram contumazes em furtar esse tipo de material, sobretudo de madrugada. O quilo do cobre já custa mais de R$ 10.

Imagina-se que devam haver os atravessadores e demais compradores nessa cadeia criminosa, e com isso a necessidade de se investigar. No meio desse problema, surge o trabalho das operadoras de telefonia, que parece, estranhamente, colaborar com esse círculo vicioso. Se não é isso, como explicar vários pontos da cidade com fiação solta e também enrolada, em grande volume, presa aos postes da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), administrados pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb)?

O portal Diógenes Brandão recebeu imagens sobre o problema e posta nesta edição. Dentre as esquinas e pontos que apresentam o problema estão a travessa Quintino Bocaiúva, avenida Presidente Vargas, ruas Gaspar Viana e Municipalidade.

A QUEM RECORRER?

Ao final dessa denúncia, o que tem se visto é um emaranhado de fios, sem limite e critério de uso, colaborando para a poluição visual do cenário urbanístico de nossa já tão maltrada capital paraense. E o pior, estimulando ainda mais o furto e, por tabela, deixando muita gente sem o serviço de telefonia e de internet.

POSICIONAMENTOS

O Portal Diógenes Brandão encaminhou pedido de nota às empresas Vivo, Oi, Net, Claro, ao mesmo tempo à Prefeitura Municipal de Belém, a fim de esclarecer as responsabilidades sobre a denúncia apresentada aqui neste conteúdo. Estamos aguardando os devidos posicionamentos.

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