“Arranca a cabeça e deixa pendurada, pena de morte à moda brasileira”. Pode parecer surreal, inacreditável, mas isso ocorreu durante as comemorações de aniversário de 13 anos de criação do Batalhão de Polícia Tática (BPOT), mais conhecido como Rotam, da Polícia Militar do Pará (PM-PA).
Durante a apresentação dos policiais da Rotam, o comandante do pelotão aos gritos, puxava o coro e os integrantes repetiam aos gritos a frase acima, entre outras que costumam usar durante as cerimônias.
O evento foi realizado na manhã desta quarta-feira, 31, na presença do governador Helder Barbalho (MDB) e de diversas outras autoridades. Durante a cerimônia houve a formatura de 13 novos policiais, que passam a integrar a Rotam, considerada a unidade de elite da PM/PA, que atua nas repressões e ocorrências de alta complexidade.
Apesar dos policiais abertamente fazerem apologia à pena de morte, esse tipo de punição capital é proibida no Brasil. O Inciso 47 do Artigo 5º da Constituição Federal do Brasil é claro sobre esse tipo punição.
Inclusive, o Código Penal Brasileiro no Artigo 286 , prevê punição de três a seis meses a quem “Incitar, publicamente, a prática de crime”, como se vê neste vídeo da PM paraense, num espetáculo lamentável de falta de respeito às leis brasileiras, que a polícia deveria cumprir.
Confira no vídeo:
Via Roma News