quarta-feira, março 22, 2023
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Afastado da REDE e da SECULT, ex-petista detona Ursula Vidal e esvazia seu partido

A ex-querda paraense está se engalfinhando.

Enquanto filiados do PSOL que dirigem a Associação de Concursados acusam Edmilson Rodrigues de traidor e no PT, o senador Paulo Rocha e o deputado federal Beto Faro brigam pela indicação partidária para a única vaga em disputa pelo senado, nas eleições de 2022, no partido REDE SUSTENTABILIDADE na SECULT, as coisas também não andam nada calmas.

Filiados ao partido de Ursula Vidal relataram uma grande confusão causada por disputas internas e que resultou no afastamento de Stefani Henrique, ex-petista que deixou o PT atirando em seus dirigentes estaduais e foi convidado para ajudar a expandir a REDE no Pará.

Ao lado de Ursula Vidal, Stefani exercia o papel de presidente estadual, o que na Rede tem outro nome: Porta-voz.

Pelo estatuto da Rede, em todos os estados existem dois porta-vozes, um homem e uma mulher.

Afastado da REDE, Stefani passou a usar as redes sociais para comentar o que ocorria no interior do partido.

Já nesta terça-feira, 03, o militante afastado da direção estadual da REDE SUSTENTABILIDADE postou uma carta de desfiliação dele e de mais 134 filiados, muitos deles vindo do grupo que Stefani tinha no PT.

A lista de desfiliados atinge pessoas dos municípios de Belém, Abaetetuba, Ananindeua, Barcarena, Breu Branco, Bujaru, Inhangapi, Marituba, Moju, Nova Timboteua, São João de Pirabas, Uruará e Santa Izabel.

DISPUTA INTERNA

Em poucos meses no papel de cooptador de novos filiados da REDE, o porta-voz foi defenestrado de sua função partidária e exonerado do governo do estado, onde ocupava o cargo de Diretor de Pesquisa, Experimento e Promoção Cultural. O motivo do asfastamento do partido e da SECULT seria uma disputa partidária interna, onde o ex-petista levou a pior.

O motivo do afastamento de Stefani, tanto da REDE, quanto da SECULT é um dos assuntos que Ursula Vidal evitar comentar, mantendo o perfil de mais uma gestora pública e partidária que não age com transparência, comportamento típico da velha política que ela diz se diferenciar.

Sem comentar a debandada que esvaziou seu partido, Ursula usou suas redes sociais para incentivar novas filiações, mas acabou bastante criticada, sendo inclusive chamada de vendida.

FALTA DE TRANSPARÊNCIA RECORRENTE

Essa falta de transparência e de verdade em seus atos e palavras se dá também em relação à decisão judicial que suspendeu o repasse de recursos financeiros para a REDE, que está em débito com a Justiça Eleitoral, por não ter prestado conta de R$134 mil reais que recebeu do fundo partidário, em 2017. Diante desta situação, qualquer pré-candidato não pode obter a certidão de quitação eleitoral, ficando portanto, inelegível.

Sobre esse assunto espinhoso e vergonhoso, Ursula limitou-se a compartilhar uma notinha do jornal Diário do Pará, que tentou confundir a opinião pública, insinuando que a notícia de sua condição de má gestora do Fundo Partidário seja “Fake News“, mas o TRE-PA prova que é verdade.

A postagem de Ursula Vidal replicando a nota “plantada” na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará foi tão criticada, que foi retirada das redes sociais da secretária, que pode até não pagar agora o que deve à justiça eleitoral, mas não pode negar que esteja em débito.

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